quarta-feira, 2 de julho de 2014

Como é bom fazer nada e depois descansar!

Quando estamos na correria do dia-a-dia, no estresse do trabalho, no ápice da bagunça familiar, envolvidos com tarefas diárias, serviços domésticos, entretidos com educação dos filhos, compromissados com amigos ou religião, academia, dentista, natação, cheios de prazos a serem cumpridos, cobranças, dividas, preocupações, problemas, doenças, feriados e copa, vida social, festas, dias curtos para muitas atividades e de repente...UMA PAUSA ACONTECE.

Seja ela em forma de férias programada ou por um afastamento forçado.

Automaticamente nosso corpo, nosso cérebro, demora para assimilar que agora é o momento de descansar.

Continuamos a acordar cedo, continuamos a buscar serviços a serem feitos, mesmo sem compromissos, sem horários, sem cobranças, sem estresses, estamos preparados para estarmos sempre alertas na ativa.

Até desacostumar com esta rotina desenfreada custa vários dias, tipo o horário de verão? Acostumou acabou! Mas quando você se dá conta, que ao invés de acordar as 6:00h da manhã você pode levantar as 10:00h, que você pode caminhar sem horário para voltar, que as tardes são livres para curtir um filme ou ler um livro, que você pode comer aquele bolinho de chuva sem sentir culpa.

É desestressante não fazer nada. Uma terapia incomparável. Sentar ao sol e se esquentar nas manhãs de inverno. Dormir no meio do dia de pijama! Ficar de pantufa o dia todo.
Sair só se for por prazer, como uma reunião com os amigos.

Não ter que fazer o cabelo, unhas ou sobrancelhas,  simplesmente desencanar da vaidade e se entregar ao descanso!

Tirar o dedo da tomada e simplesmente desacelerar, ouvir músicas, jogar conversa fora, cineminha, ou foundee, andar de bicicleta, respirar o ar gelado das manhãs, conversar com Deus, sentar ao computador por puro lazer, brincar com os filhos, jogar vídeo game, ir ao shopping, gastar dinheiro, reencontrar pessoas. 

Nossa como é bom  não fazer nada.
E ver que mesmo assim a vida continua seguindo e que tudo lá fora parece normal mesmo a gente tendo se dado esta pausa essencial e vital.

Então se tudo continua com a gente estressado, acelerado, agitado assim como desligado, pausado, tranquilo, calmos, por que escolhemos sempre o caminho mais difícil?

O bom da pausa é que podemos fazer nada e depois podemos descansar!